Sina de caboclo
É conquistar o rio
Na canoa o seu desafio
Da floresta colher o fruto
Pra sobreviver
Quem canta, encanta
E os males espanta
Curumim, cunhantã ou criança
Traz no seio a sorte e a força
Pra amadurecer
Olha seu moço
Eu sou filho da terra
Como índio me visto pra guerra
E os cantos herdeiros da noite
Ecoam ao luar
Eu sou o som da taquara no ar
E a brancura da garça a voar
Peço a Deus
Todas as forças supremas
Pra sempre cantar
Boi, boi, boi
Boi, boi, boi
Boi, boi
Boi, boi-bumbá
Boi, boi, boi
Boi, boi, boi
Boi, boi
Boi, boi-bumbá